terça-feira, 26 de setembro de 2006

Um poema amarelecido que me esgarçou a algibeira

Para uma puta desconhecida

Linda,
Puta das mil e uma noites,
Olhos tremendos,
Loucos, Selvagens,
Um animal perdido entre chamas

6 comentários:

Psynoia disse...

lool
que a carne em putrefacção acalente o teu nobre espírito, ó cavaleiro dos 7 palmos de terra

Shiva disse...

"Quanto mais decadente melhor." "Se possível já em estado cadavérico." :D

bukowski disse...

Esculpida em carne, é natural que a Linda seja mortificada através do meu débil barro. No fundo, não é menos que as meninas do cais do sodré ou de Alpedrinha.
A Inês Isabel, baronesa aldeã de bom porte, entregou-se de longe a longe ao nosso amigo shiva. Nos espaços de quebranto de Alpedrinha, entre vinhinhos claretes e aromáticos, todos vimos a indómita robustez de shiva a trabalhar a carne da rapariga. Pois é, os pais largam-no à rédea solta do bem-querer e o shiva vagabunda logo como um cão sem dono. Mas isso é outra história…contaram-me uma bem mais interessante de flagrante adultério…O nosso companheiro Marrusso meteu o pé na poça, segundo as más línguas…Uma autêntica parada digna da sétima legião de cavalaria que será revelada brevemente, deliciosa fábula dos tempos modernos, só comparável à expressão artística do broche e aos bálsamos do “asfodelos bojo”.
Entretanto, a charrua mística do xicoxico pode seguir o seu trilho.

Anónimo disse...

Estás a cavar a tua sepultura...

Anónimo disse...

"A corda da mentira é muito curta"

"A vingança sabe esperar"

bukowski disse...

Então venha um cabrito assado e um praça velha, antes de ir de caixão à cova.
Sepultura, sim, mas de brasão limpo: a história sobre o Marrusso não passa afinal de uma injuriosa calúnia. A má língua reza agora um acto de contrição como um menino de coro. Todavia, se o protagonista autorizar, poderá aqui ser publicada deselegante difamação.