terça-feira, 26 de setembro de 2006

Assembleias Prometidas

Chega de saudosismos

O amanha é o hoje de ontem. Passando o ontem a ser o amanhã de agora.
Tal como profetizado na obra Siddhartha, o tempo é como a água corrente do riacho. Nada é passado nada é vindouro, apenas água que corre num lugar sem espaço, nem tempo.

Não vamos recordar tristemente a história e as glórias passadas. Vamos sim escrever novos capítulos com as sábias palavras de outrora.

Vamos reinventar. Vamos progredir. Vamos celebrar, tudo aquilo que fomos e somos na direcção do que seremos. Vamos ser nanikos por uma vez mais. Por um momento que seja, o descanso deste fundão ser corrompido pela folia dos mais boémios. Vamos inquietar os milhentos pardais que dormitam por estas ruas e criar nuvens esvoaçantes de euforia e rejubile-o, no espírito dos que outrora viram o seu ser tremer face à fada verde. Para assim festejar, viver.
E uma única coisa assegura a minha alma, para o cumprimento desta visão. Sei que os melhores afugentares de passarada que algum dia este fundão já viu, por entre os seus becos e vielas, vão estar a meu lado. Com tamanha força não há bagaço que meta medo nem sangria capaz de corromper a melhor das alcoolemias.

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