terça-feira, 29 de maio de 2007

Big Sur Luso

Como está ai a entrar o verano venho aqui adiantar-me numa proposta de férias. Vamos para Marrocos! Há sol, babes, camelos, drogas, home-made zurrapa...é um paraíso na Terra...
Mas pronto, como já sei que a comunidade farrapal não adere a isto ponho já a fasquia bem mais baixa para a desilusão ser menor :P
Como estava o outro dia a discutir com o Rui, podíamos ver uma viagem pela costa alentejana...tem sol, babes, camelos (sem bossas), drogas (no saco de viagem), home-made zurrapa (no garrafão)...etc.
Como um dos argumentos das Terras do Xisto era a falta de babes (ai D. Maria do Céu que ainda hoje olho para a foto a noite...) na costa do Sol (ou qql coisa do género nunca as distingo) deve haver mto mexilhão. Claro que o orçamento não poderá ser os míseros 50€ de 2006...apontem para uns 100€ dependendo da quantidade de gente, km percorridos, fome e sede ao longo da viagem e actividades alcoólico-recreativas que possam vir a ser organizadas durante a peregrinação.
Pois então se em 2006 percorremos 900 Km pelas Terras do Xisto, uma viagem pelo Big Sur tuga e voltar deve ficar no dobro, admitindo que fazemos um percurso por estrada nacional do Fundão até à costa a Sul de Setúbal (não sei quão a Sul) e depois percorrendo-a toda até Sagres (sempre ouvi dizer aos alcoólatras das festas de Verão que toda a gente devia ir a Sagres uma vez na vida em peregrinação e orar virado para a Central de Cervejas em Alverca) e depois voltando talvez pelo interior (como quem segue de Big Sur, California para o interior em direcção ao Nevada) e seguindo para Norte regressando à Cova da Beira.
Ora para tornar tudo isto interessante no entanto há que delinear um plano com os dias de viagem (7 dias este ano?), locais interessantes para visitar e locais para se dormir (vamos dormir na rua ao relento claro, falta só saber aonde). Assim poderíamos colocar em marcha um plano ambicioso que mesmo que fosse por água abaixo pelo menos tinha sido cuidadosamente delineado e não simplesmente atirado para o ar entre goles de mine e uma cuspidela de uma casca de tremoço. Se na costa alentejana a necessidade de locais de interesse poderá ser +/- ultrapassada com a existência de costa (só por si deverá ter interesse encontrar os locais refundidos da costa que mais ninguem conhece), no interior a tarefa poderá assumir contornos bem mais importantes. Torna-se portanto imperativo delinear um plano com base em aldeias, monumentos, etc que se possam encontrar no Alentejo.
Se tudo o resto falhar pode-se sempre fazer uma viagem relâmpago de regresso mas acho que não tem tanta piada. O importante é que um gajo se divirta mas já que estamos lá...
Comentem.

1 comentário:

xico ao quadrado disse...

vamos nessa vanessas!